Uma, duas ou três coroas? Eis a questão!

Hoje os padrões da indústria mudaram em relação ao uso das marchas na bicicleta, temos muitas opções no mercado, de vários preços, modelos e marcas.

Qual a melhor?

A resposta é: a que atende às suas necessidades, essa é a melhor!

Mas vou tentar aqui, em um breve relato, fazer uma comparação entre os vários modelos e tecnologias, sem contudo emitir uma opinião, tentando demonstrar a diferença entre elas.

Primeiro, o sistema de três coroas, o mais “antigo” deles.

Padrão da indústria durante muitos anos, está em desuso e vem sendo utilizado cada vez mais somente em bikes de entrada (ainda). Por definição, a quantidade de marchas que você tem é o número de coroas multiplicada pelo número de cogs no cassete ou roda livre que ficam na roda traseira. Geralmente se usa 3×8 = 24v, 3×9 = 27v, 3×10 = 30v ou 3×11 = 33v.

Neste sistema, as trocas de marcha são mais curtas, facilitando ao usuário encontrar uma cadência ideal para sua pedalada, devido ao grande número de opções. Por esse motivo também requer um pouco mais de habilidade do ciclista para realizar as trocas de maneira correta.

Em algumas situações extremas, durante um pedal, quando precisa-se trocar as coroas, o risco de haver um problema é maior, o que diminui seu uso em locais de trilha e estradas mais esburacadas.

Agora, o sistema de duas coroas, o “meio termo”.

Substituto das 3 coroas, facilita as trocas por diminuir a quantidade de coroas, mas também aumenta a diferença das cadências na maioria das vezes, o que pode ocasionar um aumento de esforço físico do ciclista. Geralmente tem boa amplitude de marchas, oferecendo boas opções tanto para andar nas retas, quanto nas descidas. Geralmente se usa 2×8 = 16v, 2×9 = 18v, 2×10 = 20v ou 2×11 = 22v.

Por fim, o sistema de uma coroa, o mais “atual” do mercado.

Novo padrão do mercado de bicicletas de nível intermediário ao avançado, é um sistema que simplifica as trocas de marchas, por somente utilizar uma única coroa na frente da bicicleta. É o mais utilizado hoje no MTB, principalmente em provas de XCO ou XCC, e geralmente apresenta grande amplitude na diferença dos tamanhos das engrenagens, indo de 10 dentes no cog menor até 52 dentes no cog maior, para nos dar opção de marchas para todos os terrenos,  o que aumenta um pouco a diferença de cadência entre os cogs. Um usuário de outros sistemas com mais coroas podem sentir falta de marchas intermediárias, devido ao menor número de opções. Geralmente se usa 1x8v, 1x9v, 1x10v, 1x11v ou 1x12v.

Agora que você conhece um pouco sobre cada uma das opções, basta analisar qual seu perfil e fazer sua escolha!

Qualquer dúvida, entre em contato!

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